A dominação felina retratada em tumbas e papiros de milhares de anos atrás
Seria o gato Mau Egípcio o pioneiro na aproximação entre felinos e humanos? Para alguns, a resposta é sim. A teoria ganha força por conta do país de origem do bichano, retratado em papiros e pinturas milenares.
Esta pintura, de 4 mil anos, é exemplo dessa convivência. Nela, aparece um gato com pelagem parecida com a do Mau Egípcio.
Os egípcios adoravam gatos! Arqueólogos já encontraram milhares de estátuas de gatos e pinturas em tumbas, além de bichanos mumificados (como esse da foto). Sagrado, o gato dava rosto, inclusive, a uma deusa.
A deusa egípcia Bastettinha cabeça de gato. Ela era adorada como a deusa da fertilidade, protetora dos lares e também das festas.
Os egípcios tinham uma enorme devoção aos gatos. Tanto que os tutores raspavam as sobrancelhas quando um de seus bichanos partia dessa pra melhor. Isso acontecia para demonstrar sua dor publicamente.
Acredita-se que a convivência entre gatos e egípcios teveinício há cerca de 6 mil anos. Nas pinturas mais antigas, o bichano era retratado como caçador. A função do gato, no princípio, era realmente essa.
Séculos depois, o bichano já estava dentro de casa, comendo junto com as pessoas, como mostram pinturas em tumbas. Esse retrato da “dominação felina” que está na tela foi pintado por volta de 1.500 a.C.
Uma das principais características do gato Mau Egípcio é a pelagem, que é toda manchada. Ele é o único gato com pintas naturais, sem cruzamentos planejados por humanos.
O nome “Mau” não tem nada a ver com a personalidade desse gatinho. A palavra significa “gato”, em egípcio. Na verdade, os felinos da raça são muito amorosos e um grude com os tutores.
O Mau Egípcio, raríssimo no Brasil, só foi reconhecido como raça a partir da década de 1970. Os principais criadores estão nos Estados Unidos e na Europa.
No Brasil, pouquíssimos gatis se dedicam à criação da raça. Um filhote de Mau Egípcio custa alguns milhares de reais. Quer saber quanto? Leia no nosso site!